Vargem manteve posição de destaque entre as cidades da região de Campinas no Programa Previne Brasil, que avalia o atendimento da atenção primária em saúde (APS). No terceiro quadrimestre de 2022, com um Índice Sintético Final (ISF) de 9,13.

O desempenho da saúde vargense foi melhor que o 119º lugar de Itatiba (8,61), o 125º de Bragança Paulista (8,57), o 373º de Atibaia (6,81), 486º de Campinas (5,66) e o 521º lugar de Jundiai (5,19). Com o Previne Brasil, o Ministério da Saúde adéqua o modelo de financiamento de forma a aumentar o acesso das pessoas aos serviços da atenção básica, avaliando o vínculo entre a população e as equipes com base na responsabilização dos gestores e profissionais pelos assistidos.

“Chegar ao topo da qualidade no atendimento entre as maiores cidades da região de Campinas é decorrência da prioridade que a administração municipal tem na área de saúde, bem como dos esforços acertados da nossa equipe. Esse longo trabalho representa incremento nos repasses do Ministério da Saúde, permitindo prestar um serviço ainda melhor no futuro”, avaliou o Prefeito Leo Alves.

O diretor municipal de Saúde, Edinho, lembra que os indicadores de Vargem têm evoluído desde o início do programa. Tomando por base o 1º quadrimestre de 2022, o qual o índice foi de 4,69,  passando para 8,09 no 2º quadrimestre de 2022 e chegando a 9,13 no 3º quadrimestre de 2022, o melhor percentual já alcançado.

O ranking do Previne Brasil determina o valor do incentivo financeiro a ser transferido ao município de acordo com o desempenho no conjunto de sete indicadores aferido a cada quadrimestre, com repercussão financeira para o período subsequente.

O programa foi instituído pela Portaria 2.979/2019. O novo modelo de financiamento altera formas de repasse das transferências aos municípios, que passam a ser distribuídas com base nos critérios de capitação ponderada, pagamento por desempenho, incentivo para ações estratégicas e incentivo financeiro com base em critério populacional.

Já os sete indicadores avaliados são as proporções de gestantes com seis ou mais consultas pré-natais até a 12ª semana, com exames para sífilis e HIV e com atendimento odontológico; mulheres com coleta de citopatológico na APS; crianças de um ano vacinadas contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo B e poliomielite; hipertensos com consulta e pressão arterial aferida; e diabéticos com consulta e hemoglobina glicada solicitada no semestre.